http://odeiopedrasnogiz.blogspot.com

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Nascidos em Bordéis



“Nascidos em Bordéis” foi a obra assistida pelo São Viça, nesta terça-feira, dia 11 de maio, no NEC Dilzelena. A atividade fez parte do tema “Exploração Sexual Infantil”, já que o filme conta as histórias de vidas de crianças filhas e filhos de prostitutas do bairro da Luz Vermelha, em Calcutá (Índia). O filme é verídico e mostra o envolvimento da fotógrafa Zana Briski em ensiná-las a registrar seus mundos através das lentes fotográficas. Mas Zana foi além, pois lutou para que estes pequenos tivessem uma vida mais digna, saindo do eterno destino: o caminho da prostituição para as meninas e o das drogas e desamparo para os meninos.
Os adolescentes contam o que acharam do filme:

Felipe de Jesus Cunha, 12 anos: “Eu achei o filme bom, porque ele é educativo. E eu achei ele muito bom. Gostei quando foram à praia.”

Marcos Leandro Pereira, 11 anos: “Eu achei o filme bom, mas também é muito triste, porque as crianças não tinham dinheiro para comprar comida, e as mães eram prostitutas. Elas eram obrigadas a se prostituírem. Eu gostei que a fotógrafa tinha ensinado as crianças a fotografarem. Gostei dos animais e achei triste o pai do gordinho, porque era viciado em cigarro.”

Lucas dos Santos, 12 anos: “Eu achei o filme muito interessante, porque ele falava sobre uma coisa que aconteceu na vida real e, também, o filme contava sobre a discriminação contra as pessoas da Luz Vermelha. E eu gostei da atitude da mulher, porque ela ensinou as crianças a fotografar. Ela levou as crianças, pela primeira vez, para a praia e, no final, a mulher mudou o destino de muitas crianças.”

Jonathan Dominski, 12 anos: “Eu achei muito interessante, porque falava sobre a vida pobre de prostitutas que não podiam escolher o que fazer da vida. As crianças nunca foram à praia. A fotógrafa ensinou as crianças a fotografarem e colocou-as na escola, mas foi uma dureza colocar as crianças na escola. Depois ela levou as crianças para praia e um menino viajou para um lugar muito longe dali. E as crianças gostaram muito. Pena que uma menina não conseguiu sair dali, para ir à escola e foi parar no mundo da prostituição.”

Weslley Albino, 12 anos: “É bom, porque nós aprendemos a compreender isso, porque tinha crianças com mães prostitutas. Fiquei triste, porque as crianças não iam pra escola, porque não tinham mães boas.”

Sabrina do Nascimento, 12 anos: “Gostei do filme, porque fala de um povo discriminado; mas que, com um pouco de ajuda, conseguiria viver melhor. Achei horrível o fato das escolas não aceitarem filhos e filhas de prostitutas, porque se eles conseguissem estudar, não precisariam trabalhar no mesmo trabalho que seus pais. Achei maravilhosa a ideia da “Tia Zana” em ensinar as crianças do bairro Luz Vermelha a tirar fotos. Ela ainda tentou colocar as crianças na escola, mas era difícil por causa de suas origens. No final, um dos meninos foi para outro país representar seus amigos.”

Vilson Mariano Gonçalves, 13anos: “O filme fala sobre crianças que as mães são garotas de programas, pois a pobreza era muito grande e esse era o único jeito de ganhar dinheiro. E foi uma fotógrafa fazer uma entrevista á na Índia e eles saíram para ir ao zoológico e viram muitos animais como: leão, tigre, camelo e vários outros bichos. Depois do zoológico, eles foram ao médico para ver se eles tinham AIDS, para que a escola pudesse aceitá-los. E o exame deu negativo."

Fernando Pereira dos Santos Ramos, 13 anos: “Eu gostei muito do filme. A minha parte preferida foi a que as crianças começam a tirar fotos. Aí, eles viajaram pra praia e foram ver os animais. Eles iam entrar na escola, mas demorou muito. Eles tinham que ir ao médico para ver se tinham Aids, e eles não tinham. Eu entendi que as mães são prostitutas e as filhas não queria ser."