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sábado, 18 de setembro de 2010

Palestra sobre aviação no NEC

Nesta última sexta-feira (17 de setembro), levei meu pai, acompanhado por minha mãe, ao NEC, para que a meninada conhecesse um pouco suas histórias sobre paraquedismo e aviação.
O menino de Rio dos Cedros que sempre quis ser piloto de avião, Antônio Carlos dos Santos, hoje está com 60 anos. Entrou na aviação e paraquedismo no fim da década 60, em Blumenau. Lá foi um dos fundadores do Clube de paraquedismo Ícaros do Vale.
Na oportunidade, os grupos do São Viça e Itajaí tiveram a oportunidade de conhecer um pouco sobre suas aventuras. Com os movimentos de suas mãos que pareciam voar pela sala, Santo mostrou algumas das manobras de aviação, falou como funciona um paraquedas, como saltar e como eram as duas modalidades antigamente. Ficaram sabendo que aqui mesmo em Itajaí havia um aeroporto, onde hoje é a Celesc.
Santos levou alguns de seus objetos pessoais: um paraquedas TU-5, um bem redondo de 30 quilos, que conseguiam do exército em troca de caixas de camarão; algumas fotos, como a de seu banho de óleo, primeiro salto; macacões de alguns campeonatos que participou e um capacete.
Falou também sobre alguns acidentes. Inclusive, o que ocorreu com o seu grande amigo Probst, com um avião que foi feito por eles, de um motor de fuscão.
Mas foram feitas perguntas também sobre o tempo de queda de um paraquedas: leva meia hora para dobrar, meia hora para subir com o avião e um minuto e meio de queda; se os paraquedistas eram cobiçados pelas mulheres naquela época: sim, até foi confirmado por minha mãe (Rachel), com risos; e qual o momento que mais o marcou: a primeira vez que sua mãe foi ver um salto, mas que ele acabou quebrando a perna.
Atualmente, Santos (estranho não falar "meu pai") está na área de engenharia civil, o que faz desde quando tinha 17 anos. Faz alguns anos que não pilota mais, pois os exames de saúde têm que ser renovados. E seu último salto foi em 74, quando quebrou uma perna: fato não raro de acontecer, basta saber que a pancada que era levada com os TU-5 eram como se a pessoa estivesse se jogado de um prédio de quatro andares, eles comenta.
Bem, creio que tenha sido um momento marcante não só para a criançada que acabou voando junto, mas principamente para meu pai e para mim.

pose com paraquedas e capacete
todos juntos

respondendo às perguntas de Vítor

mostrando as fotos

mãos voadoras

2 comentários:

  1. Que legal Rubia... Até eu queira ter assistido essa palestra! hehehe, como sabemos... ele tem muitas histórias...rsrsrs...Parabéns ao tio e beijos a todos...

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  2. Companheira! Que 10 essa visita ao NEC. Pena nao estar no dia para compartilhar desta alegria com você. Adorei mesmo!
    Beijos da Senhora Ramos rsrs... Até quarta.

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Obrigada por sua atenção
Rubia