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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cordel na sala

xilogravuras

alguns dos cordelistas

xilogravurando.... é assim que se diz????


cordéis no cordão



muita dedicação




Cultura popular típica no Nordeste entra nas salas de alunos do Antônio Ramos e Mansueto Trés. A literatura de cordel foi trabalhada com meus alunos em agosto desse ano: mês do Folclore. Inicialmente, contei um pouco sobre a história do cordel, que iniciou já na Idade Média, quando trovadores europeus divulgavam velhas histórias nas praças, em textos memorizados e cantados por cegos em troca de esmola. O nome originou-se em Portugal, pois nas feiras os folhetos eram pendurados em barbantes. No Brasil, ele criou suas raízes no nordeste. Enquanto ficam expostos, é comum os violeiros chamarem a atenção da freguesia cantando seus causos acompanhados da viola.
Apresentei aos alunos também um dos cordelistas mais renomados do Brasil: Patativa do Assaré. Também puderam apreciar através de um vídeo a apresentação de Abdias Campos (Pedra do Reino), de agosto do ano passado, durante o Via Poesia, aqui em Itajaí.
Mas cordel não é só poesia, é também xilogravura. Algumas delas foram passadas de mão em mão. E a técnica feita na madeira também foi mostrada, através de gravuras. Mas a confecção de nossos cordéis foi com isopor.
Inicialmente, fizeram suas poesias, com muitas rimas. Já que era uma boa maneira para se expressarem, muitos falaram sobre os problemas sociais, drogas, enchente de novembro e até sobre a gripe suína que estava amedrontando a rapaziada na época. Entretanto, o tema que se sobressaiu foi o amor, com muitos corações xilogravados.
O resultado colorido e muito belo foi exposto no varal, para que as demais turmas pudessem também conhecer essa cultura popular.

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Rubia